No último dia 31, representantes de entidades sindicais que compõem o Fórum de Retomada da Construção Naval se reuniram com dirigentes da Transpetro para debater propostas. Participaram representantes das seguintes organizações: CTB, CUT, CNM, Conttmaf, CRT-RJ, Fitmetal, FNTTAA, FUP, Senge-RJ, Sindicatos dos Metalúrgicos (Rio de Janeiro, Niterói e Angra dos Reis) e Sindmar.
O Fórum foi criado com o objetivo de discutir o desenvolvimento sustentável das indústrias de construção naval e offshore. Em 10 de abril o novo governo já completa cem dias e a intenção do grupo é que as demandas sejam implementadas até junho de 2023, promovendo uma rápida retomada do setor.
As entidades sindicais marítimas avaliam que para reativar o setor é necessário haver demanda no curto prazo, com responsabilidade e regras que estimulem o desenvolvimento nacional. A maior contratante do setor, o Sistema Petrobras, precisa mudar o comportamento adotado no governo anterior que excluiu empresas brasileiras. Foram construídas barreiras de acesso para empresas nacionais, buscando favorecer a contratação de empresas estrangeiras e a geração de empregos no exterior. “Queremos que a Petrobras dê preferência à bandeira nacional e contribua para a geração de empregos e riqueza em nosso país de forma mais democrática”, declarou o presidente do Sindmar e da Conttmaf, Carlos Müller.