O aeroporto de Cascavel, no Oeste do Paraná, voltou a operar com seis voos diários. Em maio deste ano, o terminal sofreu uma redução no número de decolagens porque teve seu nível de proteção contra incêndios rebaixados de 5 para 3 pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Com o rebaixamento, dois voos que ligavam a cidade a Curitiba tiveram de ser suspensos.
A queda de nível de proteção ocorreu por conta da deficiência no quadro de bombeiros que atuavam no local. Na época, o quadro de proteção era formado por quatro profissionais, sendo que apenas um era bombeiro. Os outros três eram guardas patrimoniais cedidos pelo município e treinados para atuar em casos de prevenção e combate a incêndios.
A Anac não reconheceu o treinamento desses guardas, pois, para a Secretaria de Aviação Civil (SAC), só é válido o treinamento realizado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Isso levou a administração de Cascavel a treinar 15 guardas patrimoniais com a Infraero. O custo foi de R$ 120 mil, segundo a Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito (Cettrans) de Cascavel.
Agora, a brigada de incêndio do aeroporto conta com 15 guardas devidamente treinados e cinco bombeiros profissionais, que já tinham passado anteriormente pelo mesmo treinamento.
A adequação elevou o nível de proteção do terminal para 4, o que possibilitou o retorno dos voos suprimidos.