Para dar continuidade ao debate sobre o direito ao adicional de periculosidade, dirigentes sindicais do setor aeroviário da Conttmaf se reuniram com a diretoria da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro) em 21 de setembro, em São Paulo.
Segundo a representação sindical, o encontro visa atender a uma demanda dos trabalhadores do setor por meio de colaboração com o órgão, para fazer levantamentos sobre pesquisas que abordem aspectos da NR-16 de interesse dos trabalhadores.
“Queremos identificar estudos que corroborem o direito de nossos representados ao adicional de periculosidade, para enterrar de vez a proposta equivocada de empresas do setor que querem aumentar os seus lucros em cima de trabalhadores expostos ao risco”, declarou o presidente da Fusa e do Sindicato dos Aeroviários de Minas Gerais (SAM), Paulo de Tarso.
Há um mês, o dirigente sindical denunciou a pressão feita por representantes da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) na comissão tripartite – grupo formado para discutir o trabalho no setor aéreo –, que tentara persuadir o governo a retirar este direito dos aeroviários.
As entidades sindicais seguirão firmes na defesa do direito dos aeroviários ao adicional de periculosidade e continuarão rejeitando perdas de direitos.
Participaram da reunião na Fundacentro o presidente da entidade, Pedro Tourinho, o diretor pesquisa aplicada da instituição, Rogério Bezerra da Silva, o presidente do Sindicato dos Aeroviários do Estado de Alagoas (Sindiaero-AL), Cristiano Calheiros, o presidente do Sindicato dos Aeroviários dos Municípios de Campinas, Sorocaba e Jundiaí/SP (Sindaerocamp), José Oliveira, e o diretor do Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo (SAESP), Edevaldo Roberto Checheto.