Nesta sexta-feira (22), a Conttmaf reuniu as suas federações e os seus sindicatos que representam trabalhadores em transportes do estado do Pará para debater temas relacionados à realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que acontecerá em Belém em novembro de 2025.
A reunião buscou atualizar o conhecimento dos dirigentes sobre o tema e identificar oportunidades para a atuação das entidades filiadas à Conttmaf em questões relacionadas ao transporte sustentável, transição justa e capacitação de aquaviários, portuários, pescadores e aeroviários.
O encontro das entidades sindicais serviu, ainda, para fazer um balanço sobre o workshop “Fortalecimento dos Sindicatos Amazônicos e Proteção dos Aquaviários Contra a Violência”, promovido pela Conttmaf e pela Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes (ITF) em setembro deste ano em Manaus (AM).
Para o presidente da Conttmaf, Carlos Augusto Müller, em um evento como a COP 30, os trabalhadores não podem ser meros expectadores da transição para uma economia de baixo carbono.
Segundo o dirigente sindical, temos que nos organizar de forma mais efetiva, buscando colocá-los no centro das discussões para uma transição justa já que há propostas no Norte global para incluir substâncias altamente tóxicas e voláteis no rol de combustíveis para o setor marítimo. Uma delas é a Amônia.
“Não consideramos que seja justo, nem razoável, expor os nossos representados a bordo das embarcações a riscos extremos quando há combustíveis mais seguros e eficientes como os biocombustíveis produzidos no Brasil e em outros países do Sul global”, ressaltou Müller.
A comissão da Conttmaf para a COP30 buscará dialogar com @cnttt_nacional, Cnttl e outras entidades sindicais – apoiadas pela @itf.americas – uma forma efetiva para que os trabalhadores em transportes participem na COP30 em 2025. @fnestivadores, @fenccovib.df, FEMAPA, FNTTAA e @fusa.2022.