Após a Justiça liberar o pagamento de R$ 9,3 milhões em bônus a diretores da Fundação Petros, a entidade tem registrado uma debandada de dirigentes nos últimos tempos. O presidente interino da instituição, Leonardo Moraes, apresentou a sua carta de renúncia na última quinta-feira (22).
A previsão é que ele permaneça no cargo até o dia 16 de julho, para dar tempo de a instituição nomear um novo ocupante para a cadeira. Antes de Moraes, outros dirigentes do Fundo de Pensão já tinham renunciado, como o diretor de Seguridade Akira Miki.
O pagamento do super bônus, considerado um acinte à dignidade dos trabalhadores e das trabalhadoras que não fazem parte do quadro de gestores, estava suspenso há quase três meses por uma liminar expedida após a ação de sindicatos.
Pago por atingimentos de metas alcançadas no período de 2019 a 2022, este valor vai ser distribuído entre diretores e ex-diretores, dos mais recentes aos mais antigos.
Segundo informações veiculadas na mídia especializada, alguns deles estavam apenas aguardando a liberação do bônus para deixarem os seus postos.