De acordo com estudo realizado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários, Antaq, a frota brasileira de apoio marítimo apresentou uma expansão de 87% ao longo dos últimos cinco anos. Um dos motivos desse crescimento foi a implementação, a partir de 1999, do Programa de Renovação da Frota de Apoio Marítimo, da Petrobras. As informações são do Raio-X da Frota Brasileira na Navegação de Apoio Marítimo – Principais Empresas e suas Frotas, estudo realizado pela Superintendência de Navegação Marítima e de Apoio (SNM) da autarquia, divulgado recentemente. O objetivo do estudo é apresentar um panorama atual da frota brasileira de apoio marítimo, destacando as principais empresas e os tipos de embarcação autorizados para operar nessa modalidade de navegação.
Em 2006, a frota brasileira de apoio marítimo contava com 212 embarcações. Em 2008, esse número saltou para 316. Em 2011, esse tipo de navegação dispõe de 397 embarcações. O levantamento revela, ainda, que das 99 autorizadas, 15 empresas brasileiras de navegação detêm 54% da quantidade total de embarcações autorizadas para operar no apoio marítimo. Além disso, o estudo aponta que a idade média da frota brasileira de apoio marítimo está em 16 anos.
A frota de apoio marítimo é a que tem a menor idade média registrada entre as modalidades de navegação no país. Trata-se da modalidade de navegação que mais se renova no Brasil. As embarcações dos tipos rebocador/empurrador, supply e lancha representam o maior quantitativo autorizado para a navegação de apoio marítimo. Essas embarcações equivalem a 85% do número total da frota.
Ainda segundo o estudo, a frota de embarcações estrangeiras (exceto as afretadas a casco nu) autorizada para o apoio marítimo no país é atualmente composta por 225 embarcações. Em 2010, os gastos gerados com afretamentos dessas embarcações estrangeiras somaram US$ 1,162 bilhão.
