A administração do porto de Santos revelou o investimento para cumprir determinação da Alfândega da Receita Federal. Uma nova resolução desobriga a separação física entre os contêineres que serão transportados por meio do modal de cabotagem. Assim, de acordo com a nova portaria, os terminais não precisam mais separar as cargas nacionais ou nacionalizadas. Contudo, para que isso aconteça, os complexos portuários têm que oferecer em contrapartida um sistema informático tridimensional que permita a localização dos contêineres dentro do porto. Além disso, os dados discriminando a carga devem ser emitidos em tempo real, pela internet.
Para a Companhia Docas do Estado de São Paulo, a “tecnologia permite melhorias nos portos e uma fiscalização mais eficiente pela aduana”, já que não há mais “necessidade de deixar os contêineres aglomerados separadamente, o que ocupava mais espaço”, afirma Renato Barco, diretor de Planejamento Estratégico da Codesp.
Com esta nova tecnologia, as cargas podem ser movimentadas enquanto esperam pela transferência para as embarcações que farão cabotagem. “Os contêineres são dotados de tecnologia para controle, capaz de fornecer a localização exata do local onde eles se encontram, por meio das informações do computador”, informa.