Fonte: S4S
Um estudo realizado por práticos mostra que nem sempre os navios instalam e mantêm as vias de acesso de acordo com as melhores práticas, o que pode aumentar o risco de um incidente. No final de 2016, a Associação Internacional de Práticos Marítimos (IMPA) realizou sua pesquisa anual de segurança de escada de prático. O objetivo foi monitorar os níveis de conformidade e investigar e destacar os padrões de tais escadas e equipamentos associados.
Os resultados indicaram que, apesar das muitas iniciativas destinadas a melhorar a segurança e a conscientização, o nível de descumprimento ficou inalterado ao longo dos últimos anos e permanece constante entre 15% e 20%. Nas 2709 respostas à pesquisa, os graneleiros foram destacados como um dos tipos de navio com os maiores níveis de não conformidade. Navios que transportam automóveis tiveram os resultados mais positivos, com apenas 8,24% de não conformidade relatados. Os dois principais defeitos observados na escada de prático se referem a degraus que não são horizontais e escadas que não ficam apoiadas contra o casco do navio. Quando um dispositivo de acesso combinado foi solicitado, quase um terço de todos os defeitos surgiram devido às escadas não estarem fixadas no costado das embarcações.
O relatório observa que baixos padrões na navegação marítima são preocupantes e resultam em formas de acesso ao navio sem a devida segurança. O uso de ganchos tipo pelicano e correntes é destacado como uma tendência preocupante, resultando em que a integridade dos dispositivos de embarque dependa de uma estrutura frágil em vez dos cabos laterais mais resistentes. O estudo lembra que o prático é parte importante para a segurança e eficiência dos navios e os operadores devem garantir que os dispositivos de acesso à escada do prático estejam em conformidade com as melhores práticas reconhecidas.